quarta-feira, 18 de maio de 2011

18 de maio – Dia Internacional de Museus

O conceito de museu é originário da civilização grega, por volta do século II a.C., como sendo um local de reuniões dos sábios, poetas, artistas e seus discípulos, com biblioteca, salas de reuniões, observatórios, entre outros, tudo para possibilitar a conservação, estudo e guarda de objetos.

No Brasil, os primeiros museus públicos surgiram entre 1784 e 1816, no Rio de Janeiro e reuniram coleções de pinturas, objetos de propriedade do rei Dom João VI e coleções de História Natural, sendo os acervos acrescidos de doações de museus de outros países, bem como, de “presentes culturais” ofertados por D. Pedro II. Somente 1855, com incentivo real, fundaram-se o Museu Paulista em São Paulo e, em 1866, o Museu Emilio Goeldi em Belém do Pará.

Com a criação do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), em 1937, o governo federal, na figura do presidente Getúlio Vargas, começa, gradativamente, a implantação de museus temáticos em diversas cidades brasileiras e cria leis de preservação do patrimônio cultural brasileiro que definiu “o patrimônio histórico e artístico como um conjunto de bens móveis e imóveis, cuja conservação fosse de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da historia do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico”. Nasce daí uma relação simbiótica entre museu e patrimônio, que vai valorizar e divulgar a cultura do país ou de uma região, fomentando paulatinamente o turismo cultural, que por sua vez, vai proporcionar condições de sustentabilidade do bem cultural. Em janeiro de 2009, foi sancionada a Lei nº 11.906 que criou o IBRAM – Instituto Brasileiro de Museus – que sucedeu o IPHAN quanto aos direitos, deveres e obrigações relacionados aos museus federais.

Por Walkiria V. Masiero (Graduanda em História na Faculdade Barretos)

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